22 de novembro de 2024
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Conheça as 4 habilidades essenciais para trabalhar no novo normal

Por Fernanda Nazaré

Em 2020, tudo mudou. O que era algo ainda sendo estudado dentro das empresas, como a sua forma de implantação e logística, o trabalho em home office virou pré-requisito dentro das corporações por causa da pandemia do coronavírus.

Chamado de “novo normal”, a rotina de acordar, tomar café e se sentar na mesa da sala de casa para trabalhar mexeu tanto na dinâmica de um lar, quanto nas habilidades profissionais de milhares de pessoas. Os hábitos mudaram.

Em entrevista ao portal R7, Renato Carvalho, um dos fundadores do Officeless, uma plataforma digital que ensina empresas a trabalharem remotamente, compartilha que “quando se trabalha em home office, existe uma liberdade maior, só que ela vem acompanhada de responsabilidades. E a gente não aprendeu isso na escola, nem no trabalho”.

Por isso, separamos quatro habilidades que um profissional de excelência deve ter para se adaptar ao que está sendo chamado de a quarta Revolução Industrial, o trabalho remoto. Confira:

1 – Adaptabilidade

“A adaptabilidade está relacionada à maneira como encaramos as mudanças. Quem as enxerga como uma possibilidade de crescimento e um incentivo a sair da zona de conforto e ousar, fazer diferente, questionar e desafiar os próprios limites acaba aproveitando melhor as oportunidades para desenvolver-se pessoal e profissionalmente”, segundo afirmação no site do Instituto Brasileiro de Coaching.

Ainda de acordo com a publicação, quando estamos diante de uma adversidade é comum, em um primeiro momento, ter a impressão de que não temos muitas escolhas a não ser reclamar, tentar fugir ou negar as consequências.

Ressignificar os acontecimentos e vê-los como oportunidade de aprender mais, sair da zona de conforto para adquirir novas experiências é o caminho a seguir rumo ao perfil de “profissional adaptável”.

2 – Inteligência Emocional

Para os autores do livro “Inteligência Emocional 2.0” (2009), 7 em cada 10 vezes profissionais com alto QI são superados por aqueles que possuem altos níveis de inteligência emocional (QE – quociente emocional). A obra escrita por Travis Bradberry, Jean Greaves é um best-seller nos EUA.

Ter inteligência emocional nada mais é que desenvolver a habilidade de analisar e compreender os sentimentos das pessoas e os seus. Isso é conquistado através do autoconhecimento. No mundo corporativo, adquirir essa competência pode ajudar em quase qualquer situação interpessoal, onde é importante ter empatia, compreender e motivar outras pessoas e, assim, planejar suas ações.

3 – Criatividade

Ser criativo não está relacionamento apenas à arte ou pensar em algo totalmente novo. Criar está em saber que podemos acessar todos os nossos conhecimentos e experiências, adaptá-los a novas situações e “pincelar” cada vivência na construção da solução de um problema ou uma nova estratégia.

O professor de criatividade, Murilo Gun, fez isso. Juntou todas as suas habilidades e experiências como já ter escrito livros para internet, ter sido administrador de empresas e comediante de stand-up comedy, reinventou-se e tornou-se um mentor para mentes criativas, com direito a milhares de seguidores nas redes sociais e até palestrar na famosa plataforma TED Talks.

“Em minhas buscas, descobri um novo universo: eu, que sempre havia acreditado que a criatividade era um atributo que nem todo mundo tinha, aprendi que essa é uma habilidade básica da nossa espécie, e que foi perdida ao longo tempo porque nunca foi priorizada pelo sistema educacional e pelas criações familiares. Fomos disciplinados a buscar uma ‘normalidade’ que tirou de nós a autenticidade e a capacidade de imaginar além das normas pré-estabelecidas”, afirmou Gun em entrevista para a publicação DRAFT, especializada em inovações de negócios.

Pense fora da caixinha. Sem medo.

4 – Resolução de problemas complexos

A Mentora Estratégica de Carreira, Carolina Souza, indica em artigo para o site Profissionais TI (2020), alguns comportamentos do profissional capacitado para lidar com o inesperado: visão sistêmica, escuta ativa, persistência em busca de solução.

Não perca a oportunidade de ressignificar situações novas – que a princípio, possam ser assustadoras, como toda situação desconhecida –, para olhar para dentro, reconhecer suas habilidades e colocá-las em prática.

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