Por Fernanda Nazaré
Em 2020, tudo mudou. O que era algo ainda sendo estudado dentro das empresas, como a sua forma de implantação e logística, o trabalho em home office virou pré-requisito dentro das corporações por causa da pandemia do coronavírus.
Chamado de “novo normal”, a rotina de acordar, tomar café e se sentar na mesa da sala de casa para trabalhar mexeu tanto na dinâmica de um lar, quanto nas habilidades profissionais de milhares de pessoas. Os hábitos mudaram.
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Em entrevista ao portal R7, Renato Carvalho, um dos fundadores do Officeless, uma plataforma digital que ensina empresas a trabalharem remotamente, compartilha que “quando se trabalha em home office, existe uma liberdade maior, só que ela vem acompanhada de responsabilidades. E a gente não aprendeu isso na escola, nem no trabalho”.
Por isso, separamos quatro habilidades que um profissional de excelência deve ter para se adaptar ao que está sendo chamado de a quarta Revolução Industrial, o trabalho remoto. Confira:
1 – Adaptabilidade
“A adaptabilidade está relacionada à maneira como encaramos as mudanças. Quem as enxerga como uma possibilidade de crescimento e um incentivo a sair da zona de conforto e ousar, fazer diferente, questionar e desafiar os próprios limites acaba aproveitando melhor as oportunidades para desenvolver-se pessoal e profissionalmente”, segundo afirmação no site do Instituto Brasileiro de Coaching.
Ainda de acordo com a publicação, quando estamos diante de uma adversidade é comum, em um primeiro momento, ter a impressão de que não temos muitas escolhas a não ser reclamar, tentar fugir ou negar as consequências.
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Ressignificar os acontecimentos e vê-los como oportunidade de aprender mais, sair da zona de conforto para adquirir novas experiências é o caminho a seguir rumo ao perfil de “profissional adaptável”.
2 – Inteligência Emocional
Para os autores do livro “Inteligência Emocional 2.0” (2009), 7 em cada 10 vezes profissionais com alto QI são superados por aqueles que possuem altos níveis de inteligência emocional (QE – quociente emocional). A obra escrita por Travis Bradberry, Jean Greaves é um best-seller nos EUA.
Ter inteligência emocional nada mais é que desenvolver a habilidade de analisar e compreender os sentimentos das pessoas e os seus. Isso é conquistado através do autoconhecimento. No mundo corporativo, adquirir essa competência pode ajudar em quase qualquer situação interpessoal, onde é importante ter empatia, compreender e motivar outras pessoas e, assim, planejar suas ações.
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3 – Criatividade
Ser criativo não está relacionamento apenas à arte ou pensar em algo totalmente novo. Criar está em saber que podemos acessar todos os nossos conhecimentos e experiências, adaptá-los a novas situações e “pincelar” cada vivência na construção da solução de um problema ou uma nova estratégia.
O professor de criatividade, Murilo Gun, fez isso. Juntou todas as suas habilidades e experiências como já ter escrito livros para internet, ter sido administrador de empresas e comediante de stand-up comedy, reinventou-se e tornou-se um mentor para mentes criativas, com direito a milhares de seguidores nas redes sociais e até palestrar na famosa plataforma TED Talks.
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“Em minhas buscas, descobri um novo universo: eu, que sempre havia acreditado que a criatividade era um atributo que nem todo mundo tinha, aprendi que essa é uma habilidade básica da nossa espécie, e que foi perdida ao longo tempo porque nunca foi priorizada pelo sistema educacional e pelas criações familiares. Fomos disciplinados a buscar uma ‘normalidade’ que tirou de nós a autenticidade e a capacidade de imaginar além das normas pré-estabelecidas”, afirmou Gun em entrevista para a publicação DRAFT, especializada em inovações de negócios.
Pense fora da caixinha. Sem medo.
4 – Resolução de problemas complexos
A Mentora Estratégica de Carreira, Carolina Souza, indica em artigo para o site Profissionais TI (2020), alguns comportamentos do profissional capacitado para lidar com o inesperado: visão sistêmica, escuta ativa, persistência em busca de solução.
Não perca a oportunidade de ressignificar situações novas – que a princípio, possam ser assustadoras, como toda situação desconhecida –, para olhar para dentro, reconhecer suas habilidades e colocá-las em prática.
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