26 de abril de 2024
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Professora da Newton comenta os impactos que a luz visível pode causar à saúde

Além da exposição aos raios solares, UVB e UVA, estamos também expostos a luz visível, ou luz azul. Ela está presente nos nossos dias e a sua frequência luminosa é similar aos raios ultravioletas (UV), agredindo a pele tanto quanto os raios solares. Essa luz visível está presente em tudo o que nos dá claridade, ou seja, lâmpadas, telas de celular, tablets, monitores etc.

Paula Mota, especialista em estética e docente no Centro Universitário Newton Paiva comenta sobre o estudo da Unilever Research que mostra os danos que essa exposição pode provocar. “O estudo aponta que se uma pessoa ficar exposta por quatro dias a luz azul, também chamada de luz visível, corresponde a uma exposição de 20 minutos no sol de meio-dia. O dano a longo prazo será bem maior do que podemos pensar”, destaca. “Além do alto risco de câncer de pele, o não uso de protetor solar acelera o envelhecimento da pele, causa manchas e alterações como perda da elasticidade e viço da pele”, complementa.

Paula Mota diz que para evitar chegar nesse ponto, o primeiro passo é ter consciência da prevenção e realizar uma boa hidratação. Além disso, a especialista aponta outras formas de se prevenir.

“Muitos tratamentos podem ser extremamente desgastantes e caros. Beba água, evite a exposição solar excessiva, principalmente nos horários de maior risco, que são o meio da manhã e meio da tarde, use protetor solar que tenha fatores de proteção UVA e UVB, mesmo que vá ficar em casa e/ou esteja nublado ou chovendo”.

A docente comenta sobre como escolher o protetor ideal. “A escolha deve respeitar o tipo de pele e suas necessidades. Se notar que a pele está ficando mais oleosa, se aparecer espinhas, troque o produto. Cada pele reage a um estímulo. Uma pele oleosa pede um protetor em gel, “oil-free” ou toque seco, por exemplo. E, sempre busque informações com um profissional confiança”, diz.

“Um filtro com base ou ativos físicos, como óxido de alumínio ou zinco, contribuem mais na proteção da luz visível. Se conseguir conciliar, vale o investimento!”, completou.

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