Por Fernanda Nazaré
No intuito de colocar ordem na casa, desde o início de março deste ano, o TikTok passou a notificar os usuários que compartilharem vídeos com “informações questionáveis”.
De acordo com a plataforma, o aplicativo mostrará um aviso de que o conteúdo pode apresentar dados não verificados, com o alerta de “informação questionável”. A publicação não será barrada, porém não aparecerá na timeline dos usuários do app, ou seja, menor engajamento.
Na atual era, em que fake news são usadas para tentativas de engajamento político, causar pânico coletivo ou espalhar desinformação, o TikTok firmou parcerias com empresas terceirizadas para realização de “checagem de fatos” e para a remoção de “conteúdos impróprios”. Em quase um mês de testes, o aplicativo afirma que já foi possível reduzir em 24% o compartilhamento de vídeos que podem ser prejudiciais.
Briga de gigantes
O Tiktok ultrapassou o Facebook e WhatsApp em número de downloads em 2020, passando a liderar a lista dos aplicativos mais baixados no mundo para celulares Android e iPhone (iOS), segundo notícias em sites de tecnologia. A rede social, que conquistou seguidores com os recursos de dublagem e dancinhas, subiu cinco posições desde o último ano. Mesmo assim, nessa categoria a liderança ainda é do Facebook, que mantém mais de 2,8 bilhões de usuários ativos no mês, de acordo com site Statista.
Mesmo ainda no topo, isso não significa que Mark Zuckerberg – o proprietário do Faceboook, Instagram e WhatsApp – não irá comprar briga. Logo que o TikTok caiu no gosto do público, foi lançada uma ferramenta clone do app chinês, no Instagram: o Reels.
O CEO parece cada vez mais determinado a desacelerar o avanço da rede chinesa e anunciou recentemente que o seu recurso – que imita o TikTok, também será incluído na nova atualização do WhatsApp.