14 de junho de 2024
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Confira 7 dicas para guardar os estudos na memória

Por Luciana d’Anunciação

A cada semestre você enfrenta sempre os mesmos desafios: conseguir memorizar as inúmeras informações das aulas e estar preparado para as provas e as apresentações de trabalhos acadêmicos. Mas saiba que sua memória pode ser sim uma aliada! Para isso, você precisa aprender a treiná-la enquanto estuda.

Para guardar os estudos na memória é importante entender como o nosso cérebro funciona, o que é a memória e que esquecer é um processo natural, independentemente da nossa idade. O cérebro, assim como os demais órgãos do nosso corpo, também tem limitações. Já a memória é a habilidade psíquica que utilizamos para reter e recordar os fatos do passado, aprendizados e informações que obtemos ao longo da vida.

Como funciona o processo de esquecimento?

A Curva de Esquecimento é um conceito que mostra o percentual de informações que nosso cérebro é capaz de reter – e manter – com o passar do tempo após uma hora de sessão de estudos. O conceito foi desenvolvido, em 1885, pelo filósofo alemão Hermann Ebbinghaus e expressado em um gráfico.

No gráfico (abaixo), observamos que a retenção inicial de conhecimento parte do nível de 100%, mas vai caindo com o passar do tempo. Em 20 minutos, diminui para aproximadamente 55%; após 24 horas, a retenção das informações reduz para 30%; depois de sete dias, fica em torno de 20%, e em 30 dias, decresce para 5%.

File:Ebbinghaus Forgetting Curve.jpg

Como você pode perceber, não há uma receita mágica: sem estudar, não é possível guardar todas as informações. Mas para ajudar você a treinar a sua memória e se dar bem nos estudos, confira estas sete dicas:

Revise! – Sempre que concluir os estudos de alguma disciplina, faça uma revisão rápida de, pelo menos, dez minutos, retomando os pontos que anotou. No dia seguinte, antes de iniciar um assunto novo, faça uma nova revisão. Depois de uma semana, revise o conteúdo novamente. Repita o processo após 15 dias e depois, a cada 30 dias. As revisões periódicas são fundamentais para evitar que seu esforço se perca pelo esquecimento natural. Para não deixar de fazer suas revisões, organize um cronograma. E faça revisões para cada novo conteúdo que estudar.

Leia! – Cultivar o hábito da leitura é essencial para colocar a memória para funcionar, ajudar o cérebro a reter o que é mais importante e estimular as sinapses cerebrais. E quanto mais você ler, melhor! Outras atividades, como jogos de cartas e palavras-cruzadas, também são excelentes para exercitar a memória.

Concentre-se! – Você já deve ter percebido que a falta de atenção diminui nossa capacidade de memorização. Não dá para fixar na memória qualquer conteúdo se, durante as aulas, você estava distraído com o WhatsApp ou o Instagram, por exemplo. Por outro lado, quando temos nossa atenção focada na informação que queremos guardar, usamos todos os recursos cerebrais disponíveis para memorizar.

Faça conexões! – Uma boa estratégia para ajudar a fixar informações é fazer associações do novo conteúdo com aquilo que você já conhece ou já vivenciou. Seu aprendizado fica muito mais proveitoso quando você interage, lembra de fatos e faz comparações com as novas informações apreendidas.

Fique atento aos sinais do seu corpo! – O estresse, o cansaço, a ansiedade e a depressão são grandes inimigos da memória! Respeite os sinais do seu corpo. Quando sentir que precisa parar, não insista, pois você não conseguirá armazenar as informações com a mesma eficiência. Além disso, procure dormir oito horas por dia para recuperar a energia que seu corpo e sua mente necessitam para funcionar bem.

Movimente-se! – A prática regular de atividade física estimula a circulação sanguínea em nosso organismo, ou seja, é uma ótima maneira de melhorar o funcionamento do nosso cérebro. Além disso, durante os exercícios, os músculos liberam algumas substâncias que melhoram a nossa atividade cerebral. Escolha alguma atividade de sua preferência e comece a se exercitar regularmente.

Medite! – A meditação auxilia a manter o foco, a concentração; contribui para aliviar as tensões e ajuda a prevenir a ansiedade. A técnica também possibilita a melhoria da memória, da aprendizagem e do controle das emoções.

Curtiu as nossas dicas? Você utiliza outras estratégias para memorizar os estudos? Compartilhe com a gente!

E caso você tenha interesse neste assunto e em temas relacionados à saúde psíquica de pessoas, grupos, organizações e comunidades, confira o Curso de Psicologia da Newton no link.

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