25 de abril de 2024
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4 dicas para aproveitar melhor o tempo no trabalho

Por Geraldo Paim

Amantha Imber é fundadora da Inventium, empresa australiana de consultoria que oferece assessoria em Ciências Comportamentais. Ela passou três anos entrevistando pessoas de áreas diferentes e observando como funciona a organização da rotina de trabalho. O objetivo era destacar os pontos que ajudam a apresentar produtividade e ainda manter a qualidade de vida.

Vamos apresentar os principais aprendizados desse estudo:

1. Conheça o seu cronotipo e adapte sua rotina de trabalho a ele

Cronotipo é uma visão detalhada do que conhecemos por relógio biológico. É uma maneira de identificar os momentos durante o nosso ciclo natural de sono-vigília, que dura 24 horas.

Cada pessoa tem seu cronotipo. É importante conhecer o seu para entender quais são as horas do dia em que você está com mais e ou menos energia produtiva.

Segundo a pesquisa de Imber, cerca de 10% das pessoas produzem mais de manhã. Outras 20% funcionam melhor à noite. Todo o restante dos entrevistados, ou seja, a maioria, está em um meio-termo nesse ciclo, apresentando pico de energia antes do meio-dia, uma redução após o almoço e novo gás no fim da tarde.

O ideal é que você organize sua rotina de trabalho considerando seu cronotipo. Deixe as atividades mais “mecânicas” e leves em momentos de baixa de energia. E claro, separe os compromissos que demandam mais concentração para aquelas horas do dia em que normalmente você apresenta alta.

2. Planeje sua jornada do dia já no expediente anterior

Começar o dia sabendo exatamente o que fazer e quando fazer dá uma alívio, não é? Pois é, isso contribui para a produtividade. Ao final de um dia, procure listar o que você precisa fazer no

dia seguinte e os apontamentos de quais períodos você vai dedicar a cada um deles. Claro que vai ter coisa que dependerá de terceiros e outras variáveis.

Mas essa organização já possibilita maior eficiência. E o melhor: com tranquilidade. Lembre de colocar aquelas atividades rápidas entre as mais trabalhosas, considerando também seu cronotipo, como citamos acima. Revezando metas, com foco nas prioridades e nos momentos em que você está na pilha!

3. Rituais

Aquela demanda que você pode executar em pé? Outra que encaixa perfeitamente ali logo depois do café da tarde? Algum trabalho que pode ser feito no celular, ao invés do computador…

Esses rituais ativam uma espécie de chave-mental que condiciona corpo e mente para tal compromisso, contribuindo para o sucesso da missão. Se estiver ao seu alcance, trocar de sala ou de escritório é uma boa opção – ideia providencial para a turma do home-office, bastante em alta agora na pandemia.

Além de quebrar a monotonia, a mudança de espaço e postura influencia na atitude frente aos desafios. Claro que isso não se encaixa em todas as atividades da sua jornada. Tente pincelar períodos especiais para esses rituais ao longo do expediente. Você vai ganhar em dinamismo e qualidade.

4. Não lote sua agenda

Olhar para a sua agenda e ver ela toda preenchida pode até dar uma impressão de “oba, como sou organizado! Como meu dia será produtivo!” Mas melhor não. Além de prever um tempinho para imprevistos e trabalhos coletivos, é importante que você respeite sua criatividade. Em alguns momentos do dia, você terá que quebrar a cuca para desenvolver uma ideia nova e, se tem uma coisa que não gosta de regras rigorosas, é a criação. Sem falar que além disso, você também precisa simplesmente respirar.

Vale salientar que produtividade não se resume a prazos recordes e volumosos checklists orgulhosamente preenchidos. Sua eficiência caminha lado a lado com seu bem-estar. A qualidade do trabalho reflete na qualidade de vida e vice-versa.

Sabe o que é mais legal nessas dicas dadas pela Amantha Imber? Elas podem ser aplicadas em várias áreas de atuação, inclusive nas que exigem mais criatividade e inspiração artística como na pós-graduação de Marketing Digital ou em especializações para cargos de liderança como MBA em Liderança e Gestão de Pessoas, MBA em Gerenciamento Ágil de Projetos ou em MBA em Gestão e Inovação em Cidades Inteligentes.

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