29 de março de 2024
Notícias

Como está a sua inteligência emocional?

Por Leilane Stauffer

Se as habilidades comportamentais já eram bem-vistas por recrutadores e empresas, a perspectiva para o cenário pós-crise é que elas sejam ainda mais valorizadas. De acordo com a projeção de especialistas da área de Recursos Humanos, aspectos emocionais ganharão mais destaque e relevância durante entrevistas com recrutadores. O motivo? As organizações estão, cada vez mais, diante do desafio de construir e manter relacionamentos com as pessoas.

Conversamos com Juliana Oliveira Braga, professora nos cursos de Administração e Psicologia da Newton. Psicóloga e mestre em Administração, Juliana ressalta: “grande parte da gestão acontece com os contatos, com as conexões estabelecidas, com as negociações, com o monitoramento, com o planejamento. Tudo isso envolve contato com gente. Por isso, precisamos desenvolver esta habilidade para a gestão”.

A inteligência emocional pode ser caracterizada pela capacidade de compreender as próprias emoções e desenvolver empatia para compreender as emoções do outro. A docente cita um importante autor na área de gestão, Henry Mintzberg, que chama atenção para a existência de três planos nos quais a inteligência emocional pode ser aplicada:o plano das informações, construindo a comunicação; o plano das pessoas, estabelecendo as relações; o plano da ação, no qual os projetos ganham forma e vida. “Quando desenvolvemos a inteligência emocional, temos mais condições de lidar com toda a complexidade da gestão, mantendo mais entendimento para saber agir em cada necessidade organizacional”, analisa.

Por que investir em inteligência emocional?

Investir em inteligência emocional é investir em saúde emocional das pessoas. Quando entendemos que os seres humanos constituem todo o potencial que as organizações têm, vemos que eles estabelecem todo o trabalho, criam, mudam, inovam, buscam soluções. “A organização se movimenta por meio do potencial que está dentro de cada indivíduo.Assim, se ofereço condições para que as pessoas sejam mais saudáveis, cuidem do seu bem-estar, seu autoconhecimento, seus relacionamentos, vou possibilitar também o desenvolvimento organizacional”, pondera Braga.

Indicadores mostram que indivíduos com maior inteligência emocional são mais criativos, centrados, com maior capacidade para serem assertivos nas resoluções dos problemas e conseguem ser mais colaborativos.A inteligência emocional também ajuda as organizações a enfrentarem e superarem crises. Juliana ressalta que, nesses momentos, a conversa, a união e o pensamento em equipe são capazes de fortalecer e criar o sentido de pertencimento. “Para sermos inovadores e estabelecer as mudanças na velocidade necessária, hoje, precisamos compreender as pessoas e isto se faz com inteligência emocional, empatia. Para suscitar envolvimento, criatividade, adaptação, tão necessários neste momento, precisamos fazer com que o outro se sinta acolhido, respeitado e valorizado. A prática da inteligência emocional nos ajuda muito nesse sentido.”

O curso de Administração da Newton desperta em seus alunos, por meio de metodologias ativas, a prática e o valor do desenvolvimento pessoal, para a construção de uma liderança emocionalmente inteligente. Saiba mais sobre essa experiência e conheça a graduação, clicando aqui