Por Lígia de Matos
O jeitinho brasileiro é quase sempre visto de forma negativa, pejorativa, baseada em ganhar às custas dos outros. Mas existe outra forma de enxergar esse “jeitinho” e até fazer um bom uso dele. Os brasileiros são conhecidos por muitas coisas em todo o mundo e algumas delas são o carinho, o acolhimento e a hospitalidade.
Somos conhecidos por nossa alegria e por valorizarmos os relacionamentos e é aí que a nova tendência dos influenciadores e dos microinfluenciadores pode crescer e dar frutos. São pessoas com o poder de persuadir, tanto em termos de comportamento, quanto de consumo. Podem ter um campo amplo de atuação ou mais restrito, mas atingem seus objetivos de convencimento.
Ao transpor esse conceito para as empresas, podemos designar os “microinspiradores”. São aqueles profissionais que dentro das empresas conseguem transformar a realidade positivamente e engajar os colegas. O brasileiro é criativo e inovador por natureza e essa influência, que muitas vezes é difícil de ser conquistada ou mesmo aceita em outros países, flui de forma natural por aqui, pois somos um povo que valoriza as relações interpessoais.
Para criar este novo tipo de profissional, é importante compartilhar os desafios e identificar quem busca ajudar a conduzir o processo de transformação cultural na empresa e engajar os talentos que possam fazer a diferença. Descobrir esses microinfluenciadores e usar “seus poderes” para o bem pode fazer toda diferença. Por mais que a tecnologia se desenvolva e seja disponibilizada, no fundo, são as pessoas inspiradoras que conseguem fazer com que uma marca se torne realmente relevante e nós, brasileiros, somos mestres nisso.
Vale lembrar, é claro, que existem os “haters”, pois odiadores sempre odiarão, mas eles também devem ser detectados e neutralizados para não influenciar negativamente todo resto da equipe. E a melhor forma de fazer isso é esclarecer todos os fatos de forma rápida. Liberdade com responsabilidade costuma trazer excelentes resultados.