21 de novembro de 2024
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Você já ouviu falar da Técnica Feynman? Se ainda não, está perdendo uma grande chance de brilhar nos estudos e no trabalho

Por Lígia de Matos 

Pense musicalmente numa mistura de Beatles com Rolling Stones, pelo fator inspiração, e agora em Anitta com a Lexa, no fator empoderamento, e você vai chegar perto do brilhantismo do físico Richard Feynman. Vale a dica que essa lista pode ter diversos outros bons exemplos para tentar exemplificar o quão sensacional ele foi. 

Se você não conhece ou nunca ouviu falar do cara, ele nasceu em Nova York em 1918 e morreu em Los Angeles, em 1988 e ficou conhecido pelos seus trabalhos no ramo da formulação integral da mecânica quântica, pelas suas contribuições para o desenvolvimento da eletrodinâmica quântica, e claro, por ter ganhado o Prêmio Nobel de Física em 1965.  

Richard Feynman em 29 de dezembro de 1959, na CalTech. Fonte: reprodução.

Mas sua mente brilhante também criou uma técnica especial que, até hoje, ajuda jovens estudantes e profissionais de todo mundo. E é justamente ela que vamos te ensinar agora: a famosa técnica Feynman! Ele criou um método em quatro etapas, para entender como as coisas funcionam, em passos simples que agilizam o processo de aprendizado. Ela permite que você pense de forma diferente para desconstruir e construir ideias.  

1 – Escolha um assunto ou conceito 

Escreva o tema escolhido no alto de uma folha (física ou virtual) e anote embaixo tudo o que sabe sobre esse assunto e atualize sempre que descobrir e/ou aprender uma informação nova.  Use uma linguagem simples, que até mesmo uma criança entenderia. Vocabulário básico e conexões fáceis de se entender. Quanto mais simples, melhor para a assimilação. 

2 – Ensine – ou finja ensinar 

Aqui, novamente, podemos usar uma criança como exemplo. Se coloque no lugar de um professor e ensine aquele assunto da forma mais clara e fácil que conseguir (seja ele qual for). Isso ajuda a consolidar as informações em seu cérebro e até consegue visualizar o que não está muito claro ainda. Ajuda você a aprender de verdade. 

3 – Identifique os buracos de entendimento 

O que ainda te deixa em dúvida em relação a aquele assunto? Depois que você tentou ensinar para outra pessoa (a criança, no caso), você consegue identificar o que ainda não está claro e precisa ser melhor compreendido. Volte às suas fontes de informação até que consiga explicar o conceito completamente. Para os outros e para você mesmo 

4 –  Revise, organize e simplifique  

Esse é o mais importante. Revise seu trabalho enquanto simplifica ainda mais a linguagem e não use jargões, clichês ou expressões complexas. Faça ilustrações com exemplos – isso ajuda demais na fixação do conteúdo e use analogias para criar conexões de simples assimilação. O Grande objetivo é organizar todo conteúdo como se fosse uma história simples e fluida.  

Ao final, leia em voz alta, como quem conta uma história. Se ainda parecer confuso, é porque você ainda não entendeu direito sobre o que está falando. Se for necessário, estude novamente e volte a preencher os “buracos”. 

E aí, entendeu? Todas essas dicas vão te ajudar – e muito – no processo de aprendizado. Aproveite a genialidade de Feynman no seu dia a dia! E continue acompanhando o blog da Newton para mais dicas como essa.  

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