Por Fernanda Nazaré
Aquecimento global, guerras motivadas por petróleo e oceanos saturados com restos de micro plásticos que matam animais primordiais da vida marinha. O cenário de destruição da vida natural do planeta já está em patamares críticos há uns bons anos. Com isso, empresas sentem cada vez mais a pressão para serem “Green friendly”, ou seja, amiga do meio-ambiente. Com a LEGO a situação não é diferente.
A gigante companhia dinamarquesa anunciou que está estudando protótipos de fabricação das suas famosas pecinhas de encaixe feitas, agora, com garrafas pet. Uma garrafa de 1L teria o potencial de ser transformada em 10 tijolinhos de 2×4.
A meta é produzir algo “bom o suficiente” que as pessoas não notem a diferença dos blocos atuais, disse Tim Brooks, vice-presidente de sustentabilidade da Lego, à?BBC.
Tipicamente, os produtos da Lego duram por uma ou duas gerações. E o objetivo é que as novas peças sustentáveis possam ter uma duração semelhante.
Porém, os novos blocos devem demorar para chegar ao público, já que a próxima fase de testes deve durar ao menos um ano. As principais dificuldades são a textura das peças, que devem grudar, e também encontrar uma forma de colorir os brinquedos.
A LEGO produz mais de 3,5 mil formas diferentes de blocos de montar, mas até agora não encontrou nenhum produto sustentável que possa durar por muitos anos.
Como realmente é a produção – nada ecológica
Atualmente, a empresa utiliza acrilonitrila butadieno estireno, um plástico feito a partir do petróleo. A Lego produz entre 110 bilhões e 120 bilhões de peças por ano, sendo que 80% delas são feitas com acrilonitrila butadieno estireno. Apenas 5% usam uma matéria-prima à base de cana de açúcar.
Por conta disso, a empresa emite aproximadamente 1,2 milhão de toneladas de carbono por ano. Cerca de um terço dessas emissões vem de sua produção de materiais.
O faturamento da Lego avançou 21%, atingindo quase US$ 7 bilhões em 2020. O crescimento se deve a aposta da empresa em seu comércio eletrônico e no mercado chinês.
Qual cientista seria capaz de desenvolver peças de LEGO com garrafa pet?
Bom, a resposta a esta pergunta não é das mais fáceis. Na verdade, é preciso de uma equipe multidisciplinar, mas dentre eles estaria um(a) Engenheiro(a) Química – e esta é uma das graduações oferecidas pela Newton.
Este profissional é apto a pesquisar, projetar e desenvolver processos químicos, bem como a identificar, formular e resolver problemas de engenharia relacionados aos diversos segmentos industriais como alimentos e bebidas, papel e celulose, cimento, mineração, energia, cosméticos, dentre outros.
O grande diferencial desta graduação pela Newton Paiva é fornecer ao aluno bases sólidas para que o profissional da Engenharia Química seja capaz de atuar no desenvolvimento de tecnologias limpas, em processos de reciclagem e de aproveitamento dos resíduos da indústria química, de forma a minimizar o impacto ambiental.
E aí, que tal?
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