2 de maio de 2024
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Conheça as 10 empresas com maior participação feminina na Bolsa

Por Luciana D’Anunciação

As mulheres são maioria no Ensino Superior do Brasil. De acordo com pesquisa divulgada pelo Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior Privado (Semesp), em maio de 2020, 57% dos estudantes matriculados em instituições de ensino superior são do sexo feminino. Além disso, as mulheres com ensino superior completo também estão em maior número no mercado de trabalho brasileiro, com 55,1% do total, na comparação com homens com ensino superior.

Apesar disso, entre as maiores empresas do país, apenas 13% possuem mulheres como CEOs, conforme dados divulgados pelo Panorama Mulher 2019. O estudo, divulgado no fim do ano passado foi realizado, pela consultoria de recrutamento e seleção Talenses, em parceria com o Insper e com o Instituto de Pesquisas Qualibest.

Se ampliarmos o recorte para a presença feminina nos conselhos de administração das empresas de capital aberto na B3, bolsa de valores oficial do Brasil, o cenário também não é muito diferente. Responsável pela aprovação das principais decisões e direcionamentos nas empresas de grande porte, o conselho administrativo atua como uma ponte entre os acionistas e a direção e é um dos órgãos mais importantes nas organizações.

Entre as 100 maiores empresas de capital aberto do Brasil, apenas quatro possuem mulheres na presidência do conselho: a rede varejista Magalu, o grupo de e-commerce B2W (criado no final de 2006 pela fusão entre Submarino, Shoptime e Americanas.com), o Grupo CCR (uma das maiores empresas de concessão de infraestrutura da América Latina, com atuação nos segmentos de concessão de rodovias, mobilidade urbana, aeroportos e serviços) e a fabricante de alimentos M.Dias Branco (uma das maiores indústrias de alimentos do Brasil, líder nacional nos mercados de massas e biscoitos e proprietária de marcas como Piraquê, Adria, Basilar, Estrela, entre outros).

As empresas brasileiras com maior presença feminina nos conselhos de administração são: Magalu (43%), Santander (33%) e TIM (30%) – com três mulheres no board; Telefônica, Natura e Renner (com 25% cada), Engie (22%) Suzano (20%), B3 (18%) e Vale (15%), com duas mulheres no conselho. Os dados são do levantamento feito pela Teva Indices e divulgado em parceria com a Easynvest. Foram consideradas empresas com uma capitalização mínima de R$ 300 milhões, com base em dados divulgados pelas companhias até 31 de agosto de 2020.

Os resultados mostram que grandes organizações têm buscado reduzir a desigualdade de gênero no mercado de trabalho, em especial em posições de alto nível hierárquico. Mas também evidencia que o avanço da presença feminina nas lideranças das empresas ainda é lento e há espaço para uma evolução ainda maior neste panorama.

Diversos estudos apontam a relevância da diversidade de gênero nas empresas para a ampliação da inovação e a um melhor desempenho financeiro. Além disso, a presença feminina na liderança das organizações também tem influência em áreas como: atração de talentos, melhoria da orientação para o cliente, satisfação dos funcionários e tomada de decisões.

E para se destacar no mercado de trabalho, uma formação acadêmica de qualidade é fundamental. Quer ter um diferencial no seu curriculum? Confira os cursos de graduação e pós-graduação oferecidos pela Newton. Para quem já é profissional e quer se atualizar, ou mudar de carreira, há também cursos nas modalidades Educação a Distância e Semipresencial.

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